Liturgia Diária

O Reino de Deus, anunciado por Jesus

Jesus anuncia o Reino de Deus presente em nós.

Assim, é preciso buscar viver o Reino de Deus conforme a vontade do Pai.

Liturgia do Dia 21 de Julho – Terça-feira
XVI SEMANA DO TEMPO COMUM (Verde – Ofício do Dia)
Antífona de Entrada
É Deus quem me ajuda, é o Senhor quem defende a minha vida. Senhor, de todo o coração hei de vos oferecer o sacrifício e dar graças ao vosso nome, porque sois bom (Sl 53,6.8).

Oração do dia
Ó Deus, sede generoso para com os vossos filhos e filhas e multiplicai em nós os dons da vossa graça, para que, repletos de fé, esperança e caridade, guardemos fielmente os vossos mandamentos. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Em Jesus vemos o Reino de Deus ganhar vida em nosso meio.

Leitura (Miqueias 7,14-15.18-20)
Leitura da profecia de Miqueias.

7 14 Conduzi com o cajado o vosso povo, o rebanho de vossa herança que se encontra espalhado pelas brenhas, para o meio de vergéis; que ele paste como outrora em Basã e em Galaad.
15 Como nos dias em que saístes do Egito, fazei-nos ver prodígios.

18 Qual é o Deus que, como vós, apaga a iniquidade e perdoa o pecado do resto de seu povo, que não se ira para sempre porque prefere a misericórdia?

19 Uma vez mais, tende piedade de nós! Esquecei as nossas faltas e jogai nossos pecados nas profundezas do mar!
20 Mostrai a vossa fidelidade para com Jacó, e vossa piedade para com Abraão, como jurastes a nossos pais desde os tempos antigos!
Palavra do Senhor.

Assim, com seu infinito amor Deus Pai revigora nosso viver.

Salmo Responsorial 84/85
Mostrai-nos, ó Senhor, vossa bondade.

Favorecestes, ó Senhor, a vossa terra,
libertastes os cativos de Jacó.
Perdoastes o pecado ao vosso povo,
encobristes toda a falta cometida;
retirastes a ameaça que fizestes,
acalmastes o furor de vossa ira.

Renovai-nos, nosso Deus e salvador,
esquecei a vossa mágoa contra nós!
ficareis eternamente irritado?
Guardareis a vossa ira pelos séculos?
Guardareis a vossa ira pelos séculos?

Não vireis restituir a nossa vida,
para que em vós se rejubile o vosso povo?
Mostrai-nos, Senhor, vossa bondade,
concedei-nos também vossa salvação!

Quem me ama, realmente, guardará minha palavra e meu Pai o amará, e a ele nós viremos (Jo 14,23).

Evangelho (Mateus 12,46-50)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.

12 46 Jesus falava ainda à multidão, quando veio sua mãe e seus irmãos e esperavam do lado de fora a ocasião de lhe falar.
47 Disse-lhe alguém: “Tua mãe e teus irmãos estão aí fora, e querem falar-te”.

48 Jesus respondeu-lhe: “Quem é minha mãe e quem são meus irmãos?”

49 E, apontando com a mão para os seus discípulos, acrescentou: “Eis aqui minha mãe e meus irmãos.
50 Todo aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe”.
Palavra da Salvação.

Comentário ao Evangelho

Dessa forma, vemos como verdadeiramente podemos pertencer a família de Jesus.

O Reino de Deus, anunciado por Jesus, estabelece laços profundos entre aqueles que assumem seu projeto de vida.
Estes laços fazem dos discípulos do Reino uma grande família, não unida pelos vínculos do sangue e, sim, pela submissão à vontade de Deus.

Sendo assim, a identidade dessa família se configura por um idêntico modo de proceder, fundado no amor e na prática da justiça.
Por esse caminho, os discípulos se reconhecem como irmãos e irmãs, unidos para além de qualquer divergência, cultura ou raça.
Essa fraternidade não é mera formalidade. Existe entre eles uma efetiva comunhão de vida.

Pois, onde as relações interpessoais não chegam a se expressar desta forma, é sinal de que aí o Reino ainda não aconteceu.

Esta dimensão do Reino foi expressa pelo próprio Jesus.
Nesse sentido, Ele se recusou a privilegiar os laços sanguíneos que o uniam à sua mãe e demais parentes.

Pois, como sabemos, esses laços pouco contavam. Doravante, o parentesco com Jesus haveria de se concretizar no cumprimento da vontade do Pai.

Dessa forma, quem a cumpre, faz parte da família do Mestre.
Bem como, quem prefere pautar sua vida por outros parâmetros, não tem parte com ele.

Sendo assim, o critério estabelecido por Jesus possibilita a todo discípulo do Reino, em qualquer tempo e lugar, saber-se unido a ele como a um ser querido muito próximo.
Por conseguinte, é sempre possível estabelecer laços com ele pela via da afetividade.

Oração
Senhor Jesus, que jamais eu perca de vista os laços profundos de afeto que me unem a ti.

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