Liturgia Diária

Viver uma espera de vigilância e oração.

Entretanto, se decidirmos viver a espera alimentada pela oração, pela vigilância, pela paciência e cautela

Por isso, tendo consciência de como devemos viver a espera da vinda do Senhor saberemos nos colocar sempre de pé,

Leitura (Apocalipse 22,1-7)

Vi, então, um novo céu e uma nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra desapareceram e o mar já não existia.
Eu vi descer do céu, de junto de Deus, a Cidade Santa, a nova Jerusalém, como uma esposa ornada para o esposo.

Ao mesmo tempo, ouvi do trono uma grande voz que dizia: “Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens. Habitará com eles e serão o seu povo, e Deus mesmo estará com eles.

Enxugará toda lágrima de seus olhos e já não haverá morte, nem luto, nem grito, nem dor, porque passou a primeira condição”.
Então o que está assentado no trono disse: “Eis que eu renovo todas as coisas”. Disse ainda: “Escreve, porque estas palavras são fiéis e verdadeiras”.

Novamente me disse: “Está pronto! Eu sou o Alfa e o Ômega, o Começo e o Fim. A quem tem sede eu darei gratuitamente de beber da fonte da água viva.
O vencedor herdará tudo isso; e eu serei seu Deus, e ele será meu filho”.
Palavra do Senhor.

Assim, corremos o risco de vivermos uma fé, uma missão e uma espera alienada

Salmo – 94/95
Amém! Vem, ó Senhor Jesus! Amém!

Vinde, exultemos de alegria no Senhor,
aclamemos o Rochedo que nos salva!
Ao seu encontro caminhemos com louvores,
e, com cantos de alegria, o celebremos!

Na verdade, o Senhor é o grande Deus,
o grande rei, muito maior que os deuses todos.
Tem nas mãos as profundezas dos abismos,
e as alturas das montanhas lhe pertencem;
o mar é dele, pois foi ele quem o fez,
e a terra firme suas mãos a modelaram.

Vinde adoremos e prostremo-nos por terra,
e ajoelhemos ante o Deus que nos criou!
Porque ele é o nosso Deus, nosso pastor,
e nós somos o seu povo e seu rebanho,
as ovelhas que conduz com sua mão.


Por isso, tendo consciência de como devemos viver a espera…

Evangelho (Lucas 21,34-36)

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: “Velai sobre vós mesmos, para que os vossos corações não se tornem pesados com o excesso do comer, com a embriaguez e com as preocupações da vida; para que aquele dia não vos apanhe de improviso.

Como um laço cairá sobre aqueles que habitam a face de toda a terra.
Vigiai, pois, em todo o tempo e orai, a fim de que vos torneis dignos de escapar a todos estes males que hão de acontecer, e de vos apresentar de pé diante do Filho do Homem”.
Palavra da Salvação.

Como estamos vivendo nossa fé na espera da vinda do Senhor?

A liturgia deste sábado nos faz refletir acerca de como estamos vivendo nossa fé no âmbito da espera da vinda do Senhor.
Pois como sabemos, viver a espera do Messias pressupõe que exercitemos constantemente a prática da oração e da vigilância.

Contudo, além dessas duas práticas ainda precisamos exercer a virtude da paciência e da cautela.
Dessa maneira, sem tais atitudes podemos talvez nos contaminar com vivências adversas às propostas do Reino.

Assim, corremos o risco de vivermos uma fé, uma missão e uma espera alienada e fantasiosa, pois ao nos preocupar mais com as coisas do mundo nos distanciamos de Deus.

Nesse sentido, a espera da vinda do Senhor será em vão, pois não nos preparamos, não vivemos as atitudes que correspondem a um bom discípulo do Reino.

Entretanto, se decidirmos viver a espera alimentada pela oração, pela vigilância, pela paciência e cautela conseguiremos manter nossa fé mais firme e em comunhão com o projeto salvífico.

Assim sendo, saberemos por nossa fé, que a nossa espera não está correlacionada tão somente ao nosso tempo, mas primordialmente ao tempo de Deus.

Por isso, tendo consciência de como devemos viver a espera da vinda do Senhor saberemos nos colocar sempre de pé, vencendo as dificuldades encontradas na missão.