Viver

Eu e o papel em branco…


Escrever no papel em branco nos ensina a escrever melhor os novos capítulos da nossa existência

Acredito que muitas pessoas, como eu também sentem várias sensações quando estão frente a frente com um papel em branco.

Para algumas pessoas a branquitude do papel pode ser um mar de possibilidades.

Dessa forma, podemos perceber que a partir do branco do papel podemos escrever a nossa história, real ou fictícia.

Podemos ainda, escrever notícias boas e ou ruins, verdadeiras ou falsas.

Podemos também, viajar em pensamentos e palavras sem nem mesmo nos mexer muito.

Algumas pessoas preenchem o papel em branco.

Já outras, tentam transportar vida e ao mesmo tempo dar vida à semente viva nas profundezas do papel em branco.

Outras, porém, encontram tão somente uma variedade de medos próprios que as impedem de enxergar que também são capazes de fazer brotar vida do papel em branco.

Analisando mais profundamente, parece até mesmo que ainda hoje temos também a cada instante a oportunidade de reescrever a nossa história de vida.

Não que sejamos uma folha de papel em branco, mas que mesmo já tendo escrito muito de nossas experiências ainda podemos mais.

Não que sejamos uma folha de papel em branco

Assim, digo que mesmo ainda tenho receio.

E por isso, algumas vezes quando me deparo com a folha de papel fico parado, sem ação.

Mas, ainda assim,  vejo nessa experiência muita possibilidade de continuar crescendo.

Sei, no entanto, que a arte de escrever assusta muitas pessoas, mas creio que escrever no papel em branco nos ensina a escrever melhor os novos capítulos da nossa existência.

Dessa forma, esse foi o caminho que escolhi para rejuvenescer a cada dia mais a minha vida.

Confesso, que ainda me angustio, ou mesmo fico assustando por ver ter a possibilidade de escrever, seja em uma folha ou no computador.

Não propriamente por medo, receio ou o encarando como um monstro ou um obstáculo intransponível.

Fico assustando por ver o papel em branco

Mas, tão somente por não conseguir organizar ou mesmo me relacionar com o turbilhão de ideias e palavras de vida que surgem em meus pensamentos.

Sem dúvida, não sei ao certo onde vai dar essa minha íntima e estranha relação com o papel em branco.

Entretanto, de uma coisa tenho plena certeza.

Que mesmo com às muitas dificuldades encontradas, ainda  será possível…

Ainda terei a oportunidade de me reescrever em uma próxima página.

Portanto, me disperso agora aqui de você…

Meu grande amigo papel em branco, mas que isso nunca seja um adeus, mas sempre um até logo.