SEJAMOS TESTEMUNHAS NA MISSÃO
“Eu mesmo, velho e doente como estou, não devo deixar de ter essa disposição em mim mesmo para ir inclusive às Índias, com o intuito de ganhar ali almas para Deus, ainda que tivesse que morrer no caminho ou no barco” (SV III, 285).
Estamos vivendo o Mês Missionário e podemos intensificar nossa experiência missionária como São Vicente de Paulo viu e viveu. O lema do mês missionário: “Eis-me aqui, envia-me” (Is 6,8), chama-nos a atenção para estarmos disponíveis a servir seja longe ou perto, seja novo ou já em uma certa idade, estejamos sempre disponíveis para o próximo não só em suas necessidades, mas é necessário missionar também nos momento de alegrias, não só nas dores, nas tempestades, nas catástrofes que nos atingem.
Mesmo vivendo um tempo diferente, em que o mundo passa por uma pandemia que mudou nossas relações e modo de viver, o Papa Francisco nos convida a ser um sinal de esperança para tantas vidas ceifadas, não pelo crime ou algo dessa natureza, mas pela falta de amor ao próximo.
As palavras do Papa Francisco no Mês Extraordinário (outubro 2019) atualizam-se hoje quando diz: “Este Mês Missionário extraordinário quer nos provocar a ser ativos no bem. Não notários da fé e guardiões da graça, mas missionários. Mas como fazer para se tornar missionário? Vivendo como testemunha: testemunhando com a vida que se conhece Jesus”.
As palavras do Santo Padre querem nos fazer um convite para sermos pessoas ativas na prática do bem, podemos dizer como o ditado popular: fazer o bem, sem olhar a quem. Como missionários não podemos esconder a nossa fé dentro de uma “caixinha”, mas, sermos propagadores dessa mesma fé.
Nossos testemunhos e atitudes podem até mesmo valer mais que muitas palavras “jogadas” fora, por isso testemunhar com a vida, a Vida é Missão, tal como nos aponta o tema do atual mês missionário.
Cabe a nós assumir com força e coragem o compromisso com a Igreja, e, assim, estar em total fraternidade com todos, diante disso, é necessário uma abertura total, sair de nós mesmos, do nosso ego e deixar que o Espírito Santo nos guie em um caminho que não escurece pois, o centro é o Cristo, na pessoa do nosso irmão.
Por fim, há várias maneiras que podemos expressar nossa missionariedade, dentre elas, destaco, saber ouvir com atenção, ser aberto ao diálogo, adaptar-se à cultura do outro e colocando-se disponível ao próximo.
Seminarista Gerson Silva
CONGREGAÇÃO DA MISSÃO PROVÍNCIA DE FORTALEZA