Liturgia Diária

Jesus demonstra seu poder libertador

Jesus, Filho de Deus, nós te admiramos e louvamos a cada dia.

Pela graça da companhia de Jesus seguimos nossa missão.

Manhã de Luz – 02/09/2020:

Liturgia do Dia 2 de Setembro – Quarta-feira
XXII SEMANA DO TEMPO COMUM (Verde – Ofício do Dia)
Antífona de Entrada
Tende compaixão de mim, Senhor, clamo por vós o dia inteiro; Senhor, sois bom e clemente, cheio de misericórdia para aqueles que vos invocam (Sl 85,3.5).

Oração do dia
Deus do universo, fonte de todo bem, derramai em nossos corações o vosso amor e estreitai os laços que nos unem convosco para alimentar em nós o que é bom e guardar com solicitude o que nos destes. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

QUARESMA DE SÃO MIGUEL – 17° DIA (02/09):

Quem é importante é aquele que faz crescer: Deus.

Primeira Leitura: 1 Coríntios 3,1-9
Leitura da primeira carta de São Paulo aos Coríntios

– 1Irmãos, não pude falar-vos como a pessoas espirituais. Tive que vos falar como a pessoas carnais, como a crianças na vida em Cristo.
2Pude oferecer-vos somente leite, não alimento sólido, pois ainda não éreis capazes de tomá-lo.
E nem atualmente sois capazes de receber alimento sólido, 3visto que ainda sois carnais.
As rivalidades e rixas que existem aí, no meio de vós, acaso não mostram que sois carnais e que procedeis de acordo com os impulsos naturais?
4Quando um declara: “Eu sou de Paulo”, e outro:

“Eu sou de Apolo”, não estais procedendo como pessoas simplesmente naturais? 5Pois o que é Apolo? O que é Paulo?

Não passam de servidores, pelos quais chegastes à fé. E cada um deles exerce seu serviço segundo o dom recebido de Deus.
6Eu plantei, Apolo regou, mas Deus é que fazia crescer.

7De modo que nem o que planta nem o que rega são, propriamente, importantes.
Quem é importante é aquele que faz crescer: Deus.

8Aquele que planta e aquele que rega formam uma unidade, mas cada um receberá o seu próprio salário, proporcional ao seu trabalho.
9Com efeito, nós somos cooperadores de Deus, e vós sois lavoura de Deus, construção de Deus.

– Palavra do Senhor.

No Senhor Jesus nós esperamos confiantes.

Salmo Responsorial: 32(33)

Feliz o povo que o Senhor escolheu por sua herança!

1. Feliz o povo cujo Deus é o Senhor, e a nação que escolheu por sua herança!
Dos altos céus o Senhor olha e observa; ele se inclina para olhar todos os homens.

2. Ele contempla do lugar onde reside e vê a todos os que habitam sobre a terra.
Ele formou o coração de cada um e por todos os seus atos se interessa.

3. No Senhor nós esperamos confiantes, / porque ele é nosso auxílio e proteção!
Por isso o nosso coração se alegra nele, / seu santo nome é nossa única esperança.

O Espírito do Senhor repousa sobre mim / e enviou-me a anunciar aos pobres o Evangelho (Lc 4,18).

Evangelho: Lucas 4,38-44
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas

– Naquele tempo, 38Jesus saiu da sinagoga e entrou na casa de Simão.
A sogra de Simão estava sofrendo com febre alta, e pediram a Jesus em favor dela.

39Inclinando-se sobre ela, Jesus ameaçou a febre, e a febre a deixou.
Imediatamente, ela se levantou e começou a servi-los.
40Ao pôr do sol, todos os que tinham doentes atingidos por diversos males os levaram a Jesus. Jesus colocava as mãos em cada um deles e os curava.

41De muitas pessoas também saíam demônios, gritando: “Tu és o Filho de Deus”.

Jesus os ameaçava e não os deixava falar, porque sabiam que ele era o Messias.
42Ao raiar do dia, Jesus saiu e foi para um lugar deserto.

As multidões o procuravam e, indo até ele, tentavam impedi-lo de que os deixasse.

43Mas Jesus disse:
“Eu devo anunciar a Boa-nova do Reino de Deus também a outras cidades, porque para isso é que eu fui enviado”.
44E pregava nas sinagogas da Judeia. – Palavra da salvação.

Comentário do Evangelho.

Assim, Jesus demonstra seu poder libertador sobre as forças que oprimem as pessoas.

Primordialmente, para os contemporâneos de Jesus, a doença era uma forma de dominação do adversário (demônio).
Com febre alta, a sogra de Pedro estava impossibilitada de prestar serviço à comunidade. Jesus a liberta pela cura.

Afinal, no trato com as pessoas doentes, Jesus se comportava como um médico delicado.
Por isso, deparando-se com a sogra de Simão Pedro, vitimada por uma febre muito forte, inclinou-se sobre ela e deu ordem para que a febre desaparecesse.
Mostrou igual bondade quando lhe trouxeram pessoas acometidas de várias doenças.
Com muita mansidão e paciência, aproximava-se de cada uma, impunha-lhe a mão na cabeça e a curava.

Nesse sentido, a imposição das mãos revelava não só o cuidado de Jesus pelos enfermos, mas também sua solidariedade com eles.

A comunhão com o Filho de Deus desmascarava a submissão as forças demoníacas que os mantinha escravos.
Enquanto a presença solidária de Jesus era portadora de vida e saúde, a presença das forças malignas causava sofrimento e morte. Daí a necessidade de libertar as pessoas desta situação humilhante.

Na cultura da época, as doenças revelavam o poder do demônio sobre o ser humano.

De qualquer forma, eram consideradas como consequência do pecado.
A cura física e espiritual transformava-se, pois, numa evidente manifestação de que o Reino de Deus havia chegado pela presença e pelo ministério de Jesus, irrompendo na história humana.
Assim, a atitude misericordiosa de Jesus em relação aos doentes expressava a solidariedade de Deus com toda a humanidade, com o desejo de salvá-la.

Assim, ao curar as enfermidades, Jesus demonstra seu poder libertador sobre as forças que oprimem as pessoas.

Com isso, vai-se concretizando a atividade libertadora de Jesus, já esboçada no Cântico de Zacarias (cf. Lc 1,68-79) e anunciada pelo próprio Jesus no seu discurso inaugural, na sinagoga de Nazaré (cf. Lc 4,16-19).
Sendo assim, o Evangelho de Lucas apresenta Jesus sempre a caminho, de modo que ninguém consegue segurá-lo.
Portanto, a sua caminhada terminará em Jerusalém, de onde outra vez partirá, mediante seus discípulos, para chegar aos “extremos da terra” (At 1,8).

Oração
Ó Jesus, Filho de Deus, nós te admiramos e louvamos pelo dinamismo que imprimes ao dia a dia de tua missão: pregações, curas de várias enfermidades, confronto com as forças do mal, lugar deserto… Concede, Senhor, aos cristãos e cristãs de hoje, ao menos uma parcela do teu entusiasmo apostólico. Amém.

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