Liturgia Diária

A presença de Jesus revela a vitória do bem

Assim, a presença de Jesus mostra que o Filho de Deus venceu o mal.

Dessa forma, que possamos também estarmos cada dia mais dispostos a viver a presença de Jesus.

Liturgia do Dia 1º de Julho – Quarta-feira
XIII SEMANA DO TEMPO COMUM (Verde – Ofício do Dia)
Antífona de Entrada
Povos todos, aplaudi e aclamai a Deus com brados de alegria (Sl 46,2).

Oração do dia
Ó Deus, pela vossa graça, nos fizestes filhos da luz. Concedei que não sejamos envolvidos pelas trevas do erro, mas brilhe em nossas vidas a luz da vossa verdade. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

A presença de Jesus em nossa vida nos ensina que devemos buscar o bem e não o mal.

Leitura (Amós 5,14-15.21-24)
Leitura da profecia de Amós.

5 14 Buscai o bem e não o mal, e vivereis; e o Senhor Deus dos exércitos estará convosco, como o dizeis.
15 Detestai o mal, amai o bem, fazei reinar a justiça nas vossas assembleias; talvez então o Senhor, o Deus dos exércitos, tenha piedade do que resta de José!

21 “Aborreço vossas festas; elas me desgostam; não sinto gosto algum em vossos cultos;

22 Quando me ofereceis holocaustos e ofertas, não encontro neles prazer algum, e não faço caso de vossos sacrifícios e animais cevados.
23 Longe de mim o ruído de vossos cânticos, não quero mais ouvir a música de vossas harpas; 24 mas, antes, que jorre a equidade como uma fonte e a justiça como torrente que não seca”.
Palavra do Senhor.

Deus nos gerou pela palavra da verdade como as primícias de suas criaturas (Tg 1,18).

Evangelho (Mateus 8,28-34)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.

8 28 No outro lado do lago, na terra dos gadarenos, dois possessos de demônios saíram de um cemitério e vieram ao encontro de Jesus.
Eram tão furiosos que pessoa alguma ousava passar por ali.
29 Eis que se puseram a gritar:

“Que tens a ver conosco, Filho de Deus? Vieste aqui para nos atormentar antes do tempo?”

30 Havia, não longe dali, uma grande manada de porcos que pastava.
31 Os demônios imploraram a Jesus: “Se nos expulsas, envia-nos para aquela manada de porcos”.
32 “Ide”, disse-lhes. Eles saíram e entraram nos porcos.

Nesse instante toda a manada se precipitou pelo declive escarpado para o lago, e morreu nas águas.

33 Os guardas fugiram e foram contar na cidade o que se tinha passado e o sucedido com os endemoninhados.
34 Então a população saiu ao encontro de Jesus.
Quando o viu, suplicou-lhe que deixasse aquela região.
Palavra da Salvação.

Comentário ao Evangelho

A presença de Jesus nos mostra a vitória do bem sobre o mal.

Como vimos, o incidente com a vara de porcos, em território pagão, esconde uma temática teológica, retrabalhada pelo evangelista a partir de um motivo folclorístico, com traços de comicidade: o Filho de Deus venceu o mal, libertando a humanidade do poder demoníaco.

Assim, os espíritos malignos, tendo-se apoderado dos dois gadarenos, tornaram-nos refratários a Jesus, levando-os a rejeitar sua presença. Insociáveis e violentos, esses homens viviam no mundo da morte, pois moravam nos sepulcros, seu lugar de habitação, tendo sido reduzidos a um estado de total desumanização.

Dessa forma, a presença de Jesus reverteu este quadro.

Sendo assim, era impossível que ele ficasse impassível diante de uma situação tão deplorável!
Por isso, a sua atitude imediata foi libertar os gadarenos, ordenando aos demônios que voltassem para o mundo da impureza, simbolizada pelos porcos presentes nas imediações.

Foi deles a iniciativa de pedir para serem mandados para lá.

Afinal, os homens tinham sido recuperados para a vida, libertados do mal.
Nesse sentido, os habitantes de Gadara não foram capazes de reconhecer o poder de Jesus.

Um misto de medo, confusão e ressentimento pela perda dos porcos apoderou-se deles.

Por isso, pediram que ele se retirasse de seu território.
Em todo caso, doravante os dois homens miraculados seriam um símbolo vivo do poder libertador do Messias Jesus.

Oração
Espírito que liberta do mal, purifica meu coração de tudo quanto me desumaniza e me impede de viver em comunhão com meus semelhantes.

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