Liturgia Diária

O amor a Deus está presente na opção de fé

Eis que o amor a Deus move o nosso viver.

Sendo assim, o amor a Deus nos ensina a melhor entender a nossa fé e missão nesse mundo.

Liturgia do Dia 23 de Junho – Terça-feira
XII SEMANA DO TEMPO COMUM (Verde – Ofício da IV Semana)
Antífona de Entrada
O Senhor é a força de seu povo, fortaleza e salvação do seu ungido. Salvai, Senhor, vosso povo, abençoai vossa herança e governai para sempre os vossos servos (Sl 27,8s).

Oração do dia
Senhor, nosso Deus, dai-nos por toda a vida a graça de vos amar e temer, pois nunca cessais de conduzir os que firmais no vosso amor. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Mas vós, Senhor, nosso Deus, salvai-nos.

Leitura (2 Reis 19,9-11.14-21.31-36)
Leitura do segundo livro dos Reis.

19 9 O rei ouviu dizer de Taraca, rei da Etiópia:
Ele acaba de sair para combater contra ti. Senaquerib mandou novamente mensageiros a Ezequias para dizer-lhe:
10 “Isto direis a Ezequias, rei de Judá: ‘Não te deixes enganar pelo Deus no qual puseste a tua confiança, pensando que Jerusalém não será entregue nas mãos do rei da Assíria’.

11 Ouviste contar como os reis da Assíria trataram todos os países, e como os devastaram: só tu, pois, haverias de escapar?”

14 Ezequias tomou a carta das mãos dos mensageiros e leu-a; subiu depois ao templo e abriu-a diante do Senhor,
15 rogando-lhe: “Senhor, Deus de Israel, que estais sentado sobre querubins, só vós sois o Deus de todos os reinos da terra.
Vós fizestes os céus e a terra.
16 Inclinai, Senhor, os vossos ouvidos e ouvi! Abri, Senhor, os vossos olhos e vede!

Ouvi a mensagem de Senaquerib, que mandou blasfemar o Deus vivo!

17 É verdade, Senhor, que os reis da Assíria destruíram as nações e devastaram os seus territórios,
18 atirando ao fogo os seus deuses, mas isso porque não eram deuses, e sim objetos feitos pelas mãos do homem, objetos de madeira e de pedra: por isso foram destruídos.

19 Mas vós, Senhor, nosso Deus, salvai-nos agora das mãos de Senaquerib, a fim de que todos os povos da terra saibam que vós, o Senhor, sois o único Deus”.

20 Isaías, filho de Amós, mandou dizer a Ezequias: “Eis o que diz o Senhor, Deus de Israel:
Ouvi a oração que me fizeste a respeito de Senaquerib, rei da Assíria.
21 Eis o oráculo do Senhor contra ele: ‘A virgem, filha de Sião, despreza-te e zomba de ti.

A filha de Jerusalém meneia a cabeça por trás de ti.

31 Pois de Jerusalém surgirá um resto e do monte Sião sobreviventes.
Eis o que fará o zelo do Senhor dos exércitos’.
32 Por isso, eis o oráculo do Senhor ao rei da Assíria:
‘Não entrará nesta cidade nem atirará flechas contra ela, não lhe oporá escudo nem a cercará de trincheiras.

33 Mas voltará pelo caminho por onde veio, sem entrar na cidade – oráculo do Senhor.
34 Protegerei esta cidade para salvá-la, por minha causa e de Davi, meu servo’”.
35 Ora, nessa mesma noite o anjo do Senhor apareceu no campo dos assírios e feriu cento e oitenta e cinco mil homens.

No dia seguinte pela manhã só havia cadáveres.
36 Senaquerib, rei da Assíria, retirou-se, tomou o caminho de sua terra e deteve-se em Nínive.
Palavra do Senhor.

Deus revelou-se, em suas fortes cidadelas, um refúgio poderoso.

Salmo Responsorial 47/48
O Senhor estabelece sua cidade para sempre.

Grande é o Senhor e muito digno de louvores
na cidade onde ele mora;
seu monte santo, esta colina encantadora
é a alegria do universo.

Monte Sião, no extremo norte situado,
és a mansão do grande rei!
Deus revelou-se, em suas fortes cidadelas,
um refúgio poderoso.

Recordamos, Senhor Deus, vossa bondade
em meio ao vosso templo;
com vosso nome vai também vosso louvor
aos confins de toda a terra.

Eu sou a luz do mundo; aquele que me segue não caminha entre as trevas, mas terá a luz da vida (Jo 8,12).

Evangelho (Mateus 7,6.12-14)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos:
7 6 “Não lanceis aos cães as coisas santas, não atireis aos porcos as vossas pérolas, para que não as calquem com os seus pés, e, voltando-se contra vós, vos despedacem.

12 Tudo o que quereis que os homens vos façam, fazei-o vós a eles. Esta é a lei e os profetas.

13 Entrai pela porta estreita, porque larga é a porta e espaçoso o caminho que conduzem à perdição e numerosos são os que por aí entram.
14 Estreita, porém, é a porta e apertado o caminho da vida e raros são os que o encontram”.
Palavra da Salvação.

Comentário ao Evangelho

O amor a Deus está presente na opção de fé.

Primordialmente, Jesus estabeleceu uma regra preciosa para o trato mútuo entre os discípulos do Reino.
Assim, cada qual deveria fazer para o outro tudo quanto gostaria que o outro lhe fizesse.
É o desafio de dar aquilo que se gostaria de receber.

Esse princípio, por sua vez, tem consequências bem práticas.

Pois, o discípulo faz o bem ao próximo independentemente de retribuição, agindo com um amor gratuito e de qualidade.
Dá o melhor de si.
Procura sempre formas novas de fazer o bem.
Bem como, não mede esforços, quando se trata de ser útil ao irmão. É sempre solícito e serviçal.

Assim, tudo isso porque gostaria de ser tratado assim. Não lhe importa o reconhecimento alheio. Esta é sua opção de vida.

Toda Lei e os Profetas, ou seja, toda a Escritura, se resumem nesta regra de ouro do comportamento do discípulo.
Por isso, não é preciso ir além dela, quem pretende viver um amor entranhado a Deus e ao próximo.

Afinal, o amor a Deus está aí presente, porque a opção do discípulo é uma opção de fé. Age assim, porque acredita nele.

Por outro lado, este modo de agir só tem sentido quando se transforma em amor ao próximo. O trato cordial e amigo, em última análise, não se baseia na lei da retribuição, nem acontece por mera formalidade.

Ele é sinal do bem desejado ao outro e da solidariedade que sua presença desperta.

Oração
Senhor Jesus, ensina-me a fazer a todos o bem que eu gostaria que me fizessem, como forma de expressar minha fé em ti.

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