Liturgia Diária

A presença de Jesus, era motivo de controvérsia

Assim, a presença de Jesus perturbava a muitos.

Que a presença de Jesus se faça cada dia mais presente em nossa fé e testemunho.

Liturgia do Dia 28 de Março – Sábado
IV SEMANA DA QUARESMA
Antífona de Entrada
As ondas da morte me cercavam, tragavam-me as torrentes infernais; na minha angústia, chamei pelo Senhor, de seu templo ouviu a minha voz (Sl 17,5ss).

Oração do dia
Ó Deus, na vossa misericórdia, dirigi os nossos corações, pois, sem o vosso auxílio, não vos podemos agradar. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Eis que pela fé eu acolho a presença de Jesus em minha vida.

Leitura (Jeremias 11,18-20)
Leitura do livro do profeta Jeremias.

Instruído pelo Senhor, eu o desvendei.
Vós me fizestes conhecer seus intentos.
E eu, qual manso cordeiro conduzido à matança, ignorava as maquinações tramadas contra mim: “destruamos a árvore em seu vigor.
Arranquemo-la da terra dos vivos, e que seu nome caia no esquecimento”.
Vós sois, porém, Senhor dos exércitos, justo juiz que sondais os rins e os corações. Serei testemunha da vingança que tomarei deles e a vós confio minha causa.
Palavra do Senhor.

Por isso, Glória a Cristo, palavra eterna do Pai, que é amor!

Salmo Responsorial 7
Senhor meu Deus, em vós procuro o meu refúgio.

Senhor meu Deus, em vós procuro o meu refúgio;
vinde salvar-me do inimigo, libertai-me!
Não aconteça que agarrem minha vida
como um leão que despedaça a sua presa,
sem que ninguém venha salvar-me e libertar-me!

Julgai-me, Senhor Deus, como eu mereço
e segundo a inocência que há em mim!
Ponde um fim à iniquidade dos perversos
e confirmai o vosso justo, ó Deus-justiça,
vós que sondai os nossos rins e corações.

O Deus vivo é um escudo protetor
e salva aqueles que têm reto coração.
Deus é juiz e ele julga com justiça,
mas é um Deus que ameaça cada dia.

Felizes os que observam a palavra do Senhor de reto coração e produzem muitos frutos, até o fim perseverantes! (Lc 8,15)

Evangelho (João 7,40-53)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João.

Ouvindo Jesus falar, alguns daquela multidão diziam: “Este é realmente o profeta”.
Outros diziam: “Este é o Cristo”.
Mas outros protestavam: “É acaso da Galiléia que há de vir o Cristo?
Não diz a Escritura: O Cristo há de vir da família de Davi, e da aldeia de Belém, onde vivia Davi?”
Houve por isso divisão entre o povo por causa dele.

Alguns deles queriam prendê-lo, mas ninguém lhe lançou as mãos.

Voltaram os guardas para junto dos príncipes dos sacerdotes e fariseus, que lhes perguntaram: “Por que não o trouxestes?”
Os guardas responderam: “Jamais homem algum falou como este homem!”
Replicaram os fariseus: “Porventura também vós fostes seduzidos?
Há, acaso, alguém dentre as autoridades ou fariseus que acreditou nele?

Este poviléu que não conhece a lei é amaldiçoado!”

Replicou-lhes Nicodemos, um deles, o mesmo que de noite o fora procurar:
“Condena acaso a nossa lei algum homem, antes de o ouvir e conhecer o que ele faz?”
Responderam-lhe: “Porventura és também tu galileu?
Informa-te bem e verás que da Galiléia não saiu profeta”.
E voltaram, cada um para sua casa.
Palavra da Salvação.

Comentário ao Evangelho

Sendo assim, a presença de Jesus, era motivo de controvérsia.

Primordialmente, vemos que a presença de Jesus, em Jerusalém, era motivo de controvérsia.
Por isso, ninguém sabia ao certo, quem era aquele homem, cujo ensinamento destoava das doutrinas tradicionais dos escribas, e cuja autoridade não se fundamentava na pertença a algum dos grupos conhecidos.

Sendo assim, muitos acreditavam tratar-se do Messias;
Não faltava, porém, quem duvidasse, pelo fato de Jesus não se enquadrar nas pistas que o povo tinha à disposição para identificar o Messias.

Dessa maneira, até mesmo os soldados, enviados para prendê-lo, não tiveram coragem de fazê-lo.

E isto, não tanto por medo do povo, e sim, por estarem convencidos da sinceridade da pregação do Mestre.
Assim, esta situação colocava em pânico a cúpula religiosa.
Afinal, era um caso difícil de ser tratado.

Na verdade, Jesus não havia cometido nenhum delito, passível de punição.

Assim, tão pouco, Jesus  se mostrava como um indivíduo socialmente perigoso.

Diante disso, fica claro que tudo se passava no âmbito teológico: seus ensinamentos desconcertavam os inimigos.
Assim, Nicodemos dá um tom de sensatez à situação.
Por respeito à Lei, o acusado devia ser ouvido, antes de ser condenado.

Caso contrário, corria-se o risco de cometer uma injustiça.
Pois, no caso de Jesus, seus inquisidores teriam dificuldade de ouvi-lo com imparcialidade, abrindo mão da sentença de morte já decidida.

Oração
Espírito de ponderação, que eu acolha Jesus com a devida prudência, descobrindo sua identidade, mediante a escuta benevolente de sua palavra.

Cansado de tanto filme ou entediado de ficar em casa na Quarentena sem nada produzir?

VEJA ISSO! RESSIGNIFIQUE  ESSE TEMPO JÁ!

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