Liturgia Diária

Jesus nos motiva à coragem e a conversão

Assim, mesmo diante de ameaças Jesus seguiu sua missão.

Dessa forma, por fidelidade ao projeto de salvação Jesus não se esquivou do medo da morte.

Liturgia do Dia 27 de Março – Sexta-feira
IV SEMANA DA QUARESMA
Antífona de Entrada
Salvai-me, ó Deus, por vosso nome, libertai-me por vosso poder. Deus, ouvi a minha oração, escutai as palavras que vos digo (Sl 53,3s).

Oração do dia
Ó Deus, que preparastes para a nossa fraqueza os auxílios necessários à nossa renovação, dai-nos recebê-los com alegria e vê-los frutificar em nossa vida. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Glória a Cristo, imagem do Pai, a plena verdade nos comunicai!

Leitura (Sabedoria 2,1.12-22)
Leitura do livro da Sabedoria.

Dizem, com efeito, nos seus falsos raciocínios:
“Curta é a nossa vida, e cheia de tristezas; para a morte não há remédio algum; não há notícia de ninguém que tenha voltado da região dos mortos”.
“Cerquemos o justo, porque ele nos incomoda; é contrário às nossas ações; ele nos censura por violar a lei e nos acusa de contrariar a nossa educação.
Ele se gaba de conhecer a Deus, e se chama a si mesmo filho do Senhor!

Sua existência é uma censura às nossas idéias; basta sua vista para nos importunar.

Sua vida, com efeito, não se parece com as outras, e os seus caminhos são muito diferentes.
Ele nos tem por uma moeda de mau quilate, e afasta-se de nosso caminhos como de manchas.
Julga feliz a morte do justo, e gloria-se de ter Deus por pai.

Vejamos, pois, se suas palavras são verdadeiras, e experimentemos o que acontecerá quando da sua morte,
porque, se o justo é filho de Deus, Deus o defenderá, e o tirará das mãos dos seus adversários.

Provemo-lo por ultrajes e torturas, a fim de conhecer a sua doçura e estarmos cientes de sua paciência.

Condenemo-lo a uma morte infame. Porque, conforme ele, Deus deve intervir”.
Eis o que pensam, mas enganam-se, sua malícia os cega:
eles desconhecem os segredos de Deus, não esperam que a santidade seja recompensada, e não acreditam na glorificação das almas puras.
Palavra do Senhor.

Converter-se ao Deus de Jesus.

Salmo Responsorial 33/34
Do coração atribulado está perto o Senhor.

O Senhor volta a sua face contra os maus
para da terra apagar sua lembrança.
Clamam os justos, e o Senhor bondoso escuta
e de todas as angústias os liberta.

Do coração atribulado ele está perto
e conforta os de espírito abatido.
Muitos males se abatem sobre os justos,
mas o Senhor de todos eles os liberta.

Mesmo os seus ossos ele os guarda e os protege,
e nenhum deles haverá de se quebrar.
Mas o Senhor liberta a vida dos seus servos,
e castigado não será quem nele espera.

O homem não vive somente de pão, mas de toda palavra da boca de Deus.

Evangelho (João 7,1-2.10.25-30)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João.

Naquele tempo, depois disso, Jesus percorria a Galiléia.
Ele não queria deter-se na Judéia, porque os judeus procuravam tirar-lhe a vida.
Aproximava-se a festa dos judeus chamada dos Tabernáculos.
Mas quando os seus irmãos tinham subido, então subiu também ele à festa, não em público, mas despercebidamente.

Algumas das pessoas de Jerusalém diziam: “Não é este aquele a quem procuram tirar a vida?

Todavia, ei-lo que fala em público e não lhe dizem coisa alguma. Porventura reconheceram de fato as autoridades que ele é o Cristo?
Mas este nós sabemos de onde vem. Do Cristo, porém, quando vier, ninguém saberá de onde seja”.

Enquanto ensinava no templo, Jesus exclamou: “Ah! Vós me conheceis e sabeis de onde eu sou!

Entretanto, não vim de mim mesmo, mas é verdadeiro aquele que me enviou, e vós não o conheceis. Eu o conheço, porque venho dele e ele me enviou”.
Procuraram prendê-lo, mas ninguém lhe deitou as mãos, porque ainda não era chegada a sua hora.
Palavra da Salvação.

Comentário ao Evangelho

Jesus nos motiva à coragem e a conversão.

Na medida em que avançava no seu ministério, levantavam-se, para Jesus, toda espécie de barreiras.
Por isso, os seus adversários sentiam-se questionados por ele, e não sabiam como enfrentá-lo, na base do diálogo.
Afinal, os argumentos do Mestre deixavam-nos desarmados.
E assim, eles não tinham a quem apelar, mesmo recorrendo à sabedoria que pensavam possuir.

A decisão de matar Jesus visava eliminar o mal pela raiz.

Dessa forma, seria uma maneira de fazer calar, para sempre, aquela voz incômoda, banindo-o do meio do povo.
Recorrendo à violência, os inimigos de Jesus pensavam resolver um problema com o qual recusavam defrontar-se:
é possível Deus fazer-se presente na história humana, na pessoa de um homem?

Contudo, apesar de se precaver, o Mestre não se deixou levar pelo medo.

Antes, mostrou-se suficientemente corajoso para defrontar-se, cara-a-cara, com quem ameaçava tirar-lhe a vida.
E como vimos, o templo de Jerusalém foi o palco do confronto.
Aí ele se pôs a pregar, abertamente, sua condição de enviado do Pai, ou seja, sua condição divina.

Sendo assim, a sua pregação derrubava o orgulho de seus adversários, pois ele é quem tinha o verdadeiro conhecimento do Pai.
Enganavam-se seus adversários ao cultuar um Deus diferente daquele anunciado por ele.
Por isso, a atitude mais sensata seria a de converter-se ao Deus de Jesus, deixando de lado a violência inútil.

Oração
Espírito de destemor, em meio às contrariedades por causa da fé, faze-me imitar a coragem do Mestre Jesus.

 

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