Liturgia Diária

O Reino de Deus deve ser uma espera ativa

Pois, o Reino de Deus está perto de nós.

Assim, pelo testemunho de fé o discípulos de Cristo saberão que o Reino de Deus se aproxima.

Liturgia do Dia 29 de Novembro – Sexta-feira
XXXIV SEMANA DO TEMPO COMUM
Antífona de Entrada
O Senhor fala de paz a seu povo e a seus amigos e a todos os que se voltam para ele (Sl 84,9).

Oração do dia
Levantai, Ó Deus, o ânimo dos vossos filhos e filhas, para que, aproveitando melhor as vossas graças, obtenham de vossa paternal bondade mais poderosos auxílios. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

A ele foram dados império, glória e realeza.

Leitura (Daniel 7,2-14)
Leitura da profecia de Daniel.

Eu, Daniel, via, no transcurso de minha visão noturna, os quatro ventos do céu precipitarem-se sobre o Grande Mar.
Surgiram das águas quatro grandes animais, diferentes uns dos outros.

O primeiro parecia-se com um leão, mas tinha asas de águia.

Enquanto o olhava, suas asas foram-lhe arrancadas, foi levantado da terra e erguido sobre seus pés como um homem, e um coração humano lhe foi dado.
Apareceu em seguida outro animal semelhante a um urso; erguia-se sobre um lado e tinha à boca, entre seus dentes, três costelas.

Diziam-lhe: “Vamos! Devora bastante carne!” Depois disso, vi um terceiro animal, idêntico a uma pantera, que tinha nas costas quatro asas de pássaro; tinha ele também quatro cabeças.
O império lhe foi atribuído.
Finalmente, como eu contemplasse essas visões noturnas, vi um quarto animal, medonho, pavoroso e de uma força excepcional.

Possuía enormes dentes de ferro; devorava, depois triturava e pisava aos pés o que sobrava. Ao contrário dos animais precedentes, ostentava dez chifres.

Como estivesse ocupado em observar esses chifres, eis que surgiu, entre eles outro chifre menor, e três dos primeiros foram arrancados para dar-lhe lugar.
Este chifre tinha olhos idênticos aos olhos humanos e uma boca que proferia palavras arrogantes.
Continuei a olhar, até o momento em que foram colocados os tronos e um ancião chegou e se sentou.

Brancas como a neve eram suas vestes, e tal como a pura lã era sua cabeleira; seu trono era feito de chamas, com rodas de fogo ardente.

Saído de diante dele, corria um rio de fogo. Milhares e milhares o serviam, dezenas de milhares o assistiam! O tribunal deu audiência e os livros foram abertos.

Olhei então, devido à balbúrdia causada pelos discursos arrogantes do chifre, olhei até o momento em que o animal foi morto, seu corpo subjugado e a fera jogada ao fogo.
Quanto aos outros animais, o domínio lhes foi igualmente retirado, mas a duração de sua vida foi fixada até um tempo e uma data.

Olhando sempre a visão noturna, vi um ser, semelhante ao filho do homem, vir sobre as nuvens do céu: dirigiu-se para o lado do ancião, diante de quem foi conduzido.
A ele foram dados império, glória e realeza, e todos os povos, todas as nações e os povos de todas as línguas serviram-no.
Seu domínio será eterno; nunca cessará e o seu reino jamais será destruído.
Palavra do Senhor.

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Passarão o céu e a terra, mas as minhas palavras não passarão.

Salmo Responsorial Dn 3
Louvai-o e exaltai-o pelos séculos sem fim!

Montes e colinas, bendizei o Senhor!
Plantas da terra, bendizei o Senhor!
Mares e rios, bendizei o Senhor!

Fontes e nascentes, bendizei o Senhor!
Baleias e peixes, bendizei o Senhor!

Pássaros do céu, bendizei o Senhor!
Feras e rebanhos, bendizei o Senhor!

Levantai vossa cabeça e olhai, pois a vossa redenção se aproxima! (Lc 21,28).

Evangelho (Lucas 21, 29-33)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.

Jesus acrescentou ainda esta comparação: “Olhai para a figueira e para as demais árvores.
Quando elas lançam os brotos, vós julgais que está perto o verão.

Assim também, quando virdes que vão sucedendo estas coisas, sabereis que está perto o Reino de Deus.
Em verdade vos declaro: não passará esta geração sem que tudo isto se cumpra.
Passarão o céu e a terra, mas as minhas palavras não passarão”.
Palavra da Salvação.

O Reino de Deus está perto de nós

As comunidades primitivas viviam preocupadas com o dia do fim do mundo.
Jesus, porém, não lhes ofereceu um calendário com indicações precisas, mas exortou-as a estarem constantemente preparadas para o encontro com o Senhor.

Por isso, o discípulo deve discernir a História, para poder captar, aí, os sinais da vinda do Filho do Homem.
Trata-se pois, de um expediente possível.
Assim como o agricultor detecta a proximidade do verão, quando as árvores começam a frutificar, também o discípulo perceberá a aproximação do Reino, observando os sinais históricos indicados por Jesus.

Por outro lado, o discípulo está absolutamente certo de que a humanidade caminha para o encontro com o Senhor, pois nisso está empenhada sua palavra que jamais passará, ou seja, não ficará sem se cumprir.

Dessa forma, encarando o futuro com confiança, o discípulo não tem por que ter medo do presente, nem se acomodar.

Afinal, a exortação de Jesus supunha uma espera ativa, já que não queria encontrar os discípulos na ociosidade.
A comunidade cristã, por sua vez, não deveria fechar-se em si mesma, formando um gueto de fanáticos destacados do mundo.

Diante disso, a espera cristã dar-se-ia na vivência empenhada da missão e no esforço de preparar toda a humanidade para o encontro com o Senhor.

Portanto, será reconhecido por ele quem luta para transformar o mundo pelo amor, e não quem se fecha egoisticamente em si mesmo.

Oração
Senhor Jesus, dá-me discernimento para perceber os sinais de tua vinda, e disposição para esperar-te, lutando para transformar o mundo pelo amor.