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Francisco e a justiça de Deus no mundo

Francisco e a justiça de Deus no mundo

Francisco tem se voltando-se para os bens da criação a fim de protegê-los.
Geovane Saraiva*

Francisco quer implantar a justiça de Deus no mundo

Mundo sem declínio

O nome “Francisco” surge como um clamor em favor do mundo, com toda a clareza de que a realização das pessoas não consiste na abundância de bens, honrarias, títulos e condecorações. Francisco quer ser um eco, na atenção para com a Casa Comum de todos, voltando-se para os bens da criação, mas no sentido de protegê-la.

Apresenta-se ele, acima de tudo, como um irmão que quer, de um modo exemplar, contrariar o mal, e que este não prevaleça, indicando-nos que o bom caminho ou o remédio do mundo se encontra no Evangelho de Jesus, e não nas forças do mal, que a toda prova quer destruir a esperança, anúncio do Filho de Deus.

Nele vemos encarnado o sonho de Deus, nada a declinar, ou o ocaso, com todas as coisas renovadas e pacificadas no amor.

A partir do livro da Sabedoria, que nos garante que os justos estão nas mãos de Deus, saibamos mais e mais suplicar, para o papa Francisco, a proteção do nosso bom Deus.

No seu ardoroso desejo, que, de um modo exaustivo e completo, quer implantar a justiça de Deus no mundo.

Não é para se admirar da encantadora plenitude, terna e amorosa, manifestada ao mundo na total entrega de Jesus de Nazaré, mas, ao ser rejeitado por aqueles de quem se esperava acolhê-lo, passa por um longo e tenebroso calvário, tomando sobre seus ombros nossas iniquidades, depois sendo condenado à morte em Jerusalém.

“Jerusalém, Jerusalém! Tu que matas os profetas e apedrejas os que te foram enviados!” (Lc 13, 34).

Que a fé e a esperança dos seguidores de Jesus de Nazaré os levem a pensar, de um modo ininterrupto, em um novo céu e nova terra, no mundo sem declínio.
Vemos a manifestação de Deus já aqui na terra, quando se percebe um esforço pela justiça de Deus, do anúncio da bem-aventurança eterna, como caminho da realização e da plena felicidade.
Como filhos amados do Pai, a santidade deles, que já nos precederam neste mundo, se associa à Igreja — santa e indestrutível.

Como no exemplo do próprio Filho de Deus, que a amou como esposa e por ela deu-se a si mesmo, querendo que ela seja sempre mais santa e imaculada. Assim seja!

*Geovane Saraiva é pároco de Santo Afonso, blogueiro, escritor e integra a Academia Metropolitana de Letras de Fortaleza.

Fonte: Dom Total

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