Liturgia Diária

Jesus é a fonte inspiradora de nossa missão

Assim, Jesus nos convida a assumir nossa missão batismal.

Pois, em Jesus a nossa alegria missionária será sempre viva.

Oração do dia
Ó Deus, que, pela ressurreição de Cristo, nos renovais para a vida eterna, dai ao vosso povo constância na fé e na esperança, para que jamais duvide das vossas promessas. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Leitura (Atos 14,19-28)

Sobrevieram, porém, alguns judeus de Antioquia e de Icônio que persuadiram a multidão. Apedrejaram Paulo e, dando-o por morto, arrastaram-no para fora da cidade.

Os discípulos o rodearam. Ele se levantou e entrou na cidade. No dia seguinte, partiu com Barnabé para Derbe.

Depois de ter pregado o Evangelho à cidade de Derbe, onde ganharam muitos discípulos, voltaram para Listra, Icônio e Antioquia (da Pisídia).

Confirmavam as almas dos discípulos e exortavam-nos a perseverar na fé, dizendo que é necessário entrarmos no Reino de Deus por meio de muitas tribulações.

Em cada igreja instituíram anciãos e, após orações com jejuns, encomendaram-nos ao Senhor, em quem tinham confiado.

Atravessaram a Pisídia e chegaram a Panfília.
Depois de ter anunciado a palavra do Senhor em Perge, desceram a Atália.

Dali navegaram para Antioquia (da Síria), de onde tinham partido, encomendados à graça de Deus para a obra que estavam a completar.

Ali chegados, reuniram a igreja e contaram quão grandes coisas Deus fizera com eles, e como abrira a porta da fé aos gentios.
Demoraram-se com os discípulos longo tempo.
Palavra do Senhor.

Disse Jesus: “Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz.

Salmo Responsorial 144/145
Ó Senhor, vossos amigos anunciem vosso reino glorioso.

Que vossas obras, ó Senhor, vos glorifiquem,
e os vossos santos, com louvores, vos bendigam!
Narrem a glória e o esplendor do vosso reino
e saibam proclamar vosso poder!

Para espalhar vossos prodígios entre os homens
e o fulgor de vosso reino esplendoroso.
O vosso reino é um reino para sempre,
vosso poder, de geração em geração.

Que a minha boca cante a glória do Senhor
e que bendiga todo ser seu nome santo,
desde agora, para sempre e pelos séculos.

Era preciso que Jesus Cristo sofresse e ressuscitasse dos mortos para entrar em sua glória, aleluia!

Evangelho (João 14,27-31)

Disse Jesus: “Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz. Não vo-la dou como o mundo a dá. Não se perturbe o vosso coração, nem se atemorize!

Ouvistes que eu vos disse: ‘Vou e volto a vós’. Se me amardes, certamente haveis de alegrar-vos, que vou para junto do Pai, porque o Pai é maior do que eu.

E disse-vos agora estas coisas, antes que aconteçam, para que creiais quando acontecerem.

Já não falarei muito convosco, porque vem o príncipe deste mundo; mas ele não tem nada em mim.

O mundo, porém, deve saber que amo o Pai e procedo como o Pai me ordenou. Levantai-vos, vamo-nos daqui”.
Palavra da Salvação.

Assim sendo, pela ressurreição de Jesus os discípulos tinham motivos para se alegrar.

Hoje, a liturgia nos mostra que Jesus procurou evitar que sua partida para junto do Pai, a sua morte, fosse motivo de perturbação para os seus discípulos.

Pois, na perspectiva deles, isto resultaria na perda de um amigo querido, com quem haviam estabelecido um relacionamento de profunda confiança.

Contudo, não era isso, porém, que preocupava Jesus.
Assim, no seu horizonte, despontava a ação malévola do Príncipe deste mundo, cuja ação enganadora visaria desviar os discípulos do caminho do Mestre, causando-lhes toda sorte de dificuldades.

De fato, a perspectiva de perseguição não deixava de ser preocupante.

Pois, se os discípulos tivessem consciência do que isto significava, teriam mais razão ainda para entristecer-se e perturbar-se.

Entretanto, Jesus sabia que apesar da incerteza do futuro, os discípulos deveriam alegrar-se.

Dessa forma, ao partir, Jesus os precederia no caminho que todos haveriam de trilhar também.

E, na casa do Pai, lhes prepararia um lugar.
Assim sendo, a partida de Jesus era inevitável e inadiável.

Pois, a sua permanência terrena junto aos seus não podia prolongar-se indefinidamente.

Uma vez concluída sua missão terrena, era hora de começar sua missão celeste.

Aos discípulos, nós, caberia levar adiante a missão do Mestre.
A compreensão disto deveria afastar deles todo medo e toda tristeza.

Assim sendo, pela ressurreição de Jesus os discípulos tinham motivos para se alegrar mesmo com a sua partida.

Que a exemplo de Jesus e de seus discípulos continuemos firmes na fé para seguirmos a nossa missão de evangelizadores do Reino de Deus.

Oração
Espírito de segurança, que a ausência física de Jesus não me deixe perturbado, e sim, seja motivo de alegria, para mim, porque sei que ele nos precedeu junto do Pai.