Liturgia Diária

A felicidade de encontrar Jesus Cristo é um dom

Dessa forma, a felicidade divina nos é apresentada na contramão da estrutura social.

Nesse sentido, somos convidados a viver a felicidade de discípulos com humildade, e misericórdia…


1ª Leitura – Is 11,1-10

Julgará os humildes com justiça.

Naqueles dias:
Nascerá uma haste do tronco de Jessé e, a partir da raiz, surgirá o rebento de uma flor; sobre ele repousará o espírito do Senhor: espírito de sabedoria discernimento,
espírito de conselho e fortaleza, espírito de ciência e temor de Deus; no temor do Senhor encontra ele seu prazer.

Ele não julgará pelas aparências que vê nem decidirá somente por ouvir dizer; mas trará justiça para os humildes e uma ordem justa para os homens pacíficos;
fustigará a terra com a força da sua palavra e destruirá o mau com o sopro dos lábios.

Cingirá a cintura com a correia da justiça e as costas com a faixa da fidelidade.
O lobo e o cordeiro viverão juntos e o leopardo deitar-se-á ao lado do cabrito; o bezerro e o leão comerão juntos e até mesmo uma criança poderá tangê-los.

A vaca e o urso pastarão lado a lado, enquanto suas crias descansam juntas; o leão comerá palha como o boi; a criança de peito vai brincar em cima do buraco da cobra venenosa; e o menino desmamado não temerá pôr a mão na toca da serpente.

Não haverá danos nem mortes por todo o meu santo monte: a terra estará tão repleta do saber do Senhor quanto as águas que cobrem o mar.
Naquele dia, a raiz de Jessé se erguerá como um sinal entre os povos; hão de buscá-la as nações, e gloriosa será a sua morada.
Palavra do Senhor.

Assim, nossa felicidade será completa, pois é na simplicidade da espera da vinda do Senhor

Salmo – Sl 71 (72), 1-2. 7-8. 12-13. 17 (R.cf 7)
R. Nos seus dias a justiça florirá e paz em abundância, para sempre.

1Dai ao Rei vossos poderes, Senhor Deus,
vossa justiça ao descendente da realeza!
2Com justiça ele governe o vosso povo,
com eqüidade ele julgue os vossos pobres.

7Nos seus dias a justiça florirá
e grande paz, até que a lua perca o brilho!
8De mar a mar estenderá o seu domínio,
e desde o rio até os confins de toda a terra!

12Libertará o indigente que suplica,
e o pobre ao qual ninguém quer ajudar.
13Terá pena do indigente e do infeliz,
e a vida dos humildes salvará.

17Seja bendito o seu nome para sempre!
E que dure como o sol sua memória!
Todos os povos serão nele abençoados,
todas as gentes cantarão o seu louvor!

Assim, Jesus exulta de felicidade no Espírito Santo

Evangelho – Lc 10,21-24

Naquele momento, Jesus exultou no Espírito Santo e disse:
‘Eu te louvo, Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste essas coisas aos sábios e inteligentes, e as revelaste aos pequeninos.
Sim, Pai, porque assim foi do teu agrado.

Tudo me foi entregue pelo meu Pai.
Ninguém conhece quem é o Filho, a não ser o Pai; e ninguém conhece quem é o Pai, a não ser o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar.’
Jesus voltou-se para os discípulos e disse-lhes em particular:

‘Felizes os olhos que vêem o que vós vedes!
Pois eu vos digo que muitos profetas e reis quiseram ver o que estais vendo, e não puderam ver; quiseram ouvir o que estais ouvindo, e não puderam ouvir.’
Palavra da Salvação.

A nossa felicidade consiste em ver e ouvir as coisas de Deus

Primordialmente, a liturgia desta terça-feira nos motiva a reconhecer que por nossa fé devemos buscar entender a real lógica das coisas de Deus.
Assim, vemos que para a sociedade atual, a conceitualização de felicidade está em ter poder social, financeiro e status.

Além, de nos acharmos talvez mais felizes por termos maior grau de conhecimento e que até mesmo será mais fácil entender o Reino de Deus.

Contudo, essa nunca foi e nem será a lógica da coisas do Reino.
A felicidade de encontrar a Jesus Cristo é um dom que nunca dependerá de nossa situação humana.

Dessa forma, a felicidade divina nos é apresentada na contramão da estrutura social.

Pois as maravilhas do Reino foi mostrada e anunciada para os pequeninos, pois eles se adaptaram buscando viver o verdadeiro sentido da proposta do Reino de Deus.

Nesse sentido, somos convidados a viver a felicidade de discípulos.

E assim, com humildade, pequenez e misericórdia nos colocaremos de prontidão na espera do salvador que vem nos visitar.

Por isso, somos felizes.  Pois,  somos constantemente convidados, durante todo o ano, a vivermos vendo e ouvindo as maravilhas do Reino que nasce em Jesus no nosso Natal de cada dia.

Assim, nossa felicidade será completa.

Pois, é na simplicidade da espera da vinda do Senhor que nos reconheceremos como sábios e entendidos por termos visto e ouvido as coisas de Deus.