Liturgia Diária

Pela nossa fé e missão, não podemos nem hoje e nem nunca, enterrar os talentos recebidos

Em Cristo devemos viver os talentos de nossa fé e do compromisso com o Reino.

Dessa maneira, se muito recebemos de Deus com talentos, seja no sentido de valor financeiro ou de atitude, precisamos saber assumir nossa missão.

 

Leitura (1 Coríntios 1,26-31)

1 26 Vede, irmãos, o vosso grupo de eleitos: não há entre vós muitos sábios, humanamente falando, nem muitos poderosos, nem muitos nobres.
27 O que é estulto no mundo, Deus o escolheu para confundir os sábios; e o que é fraco no mundo, Deus o escolheu para confundir os fortes;
28 e o que é vil e desprezível no mundo, Deus o escolheu, como também aquelas coisas que nada são, para destruir as que são.

29 Assim, nenhuma criatura se vangloriará diante de Deus.
30 É por sua graça que estais em Jesus Cristo, que, da parte de Deus, se tornou para nós sabedoria, justiça, santificação e redenção,
31 para que, como está escrito: “quem se gloria, glorie-se no Senhor”.
Palavra do Senhor.

Em Cristo os talentos de nossa fé e do compromisso com o Reino devem sempre se multiplicar.

Salmo Responsorial 32/33
Feliz o povo que o Senhor escolheu por sua herança!

Feliz o povo cujo Deus é o Senhor,
e a nação que escolheu por sua herança!
Dos altos céus o Senhor olha e observa;
ele se inclina para olhar todos os homens.

Mas o Senhor pousa o olhar sobre os que o temem
e que confiam, esperando em seu amor,
para da morte libertar as suas vidas
e alimenta-los quando é tempo de penúria.

No Senhor nós esperamos confiantes,
porque ele é nosso auxílio e proteção!
Por isso o nosso coração se alegra nele,
seu santo nome é nossa única esperança.

Diante disso, não podemos nem hoje e nem nunca, enterrar os talentos

Evangelho (Mateus 25,14-30)

Eu vos dou novo preceito: que uns aos outros vos ameis, como eu vos tenho amado (Jo 13,34).

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 24 14 “Será também como um homem que, tendo de viajar, reuniu seus servos e lhes confiou seus bens.
15 A um deu cinco talentos; a outro, dois; e a outro, um, segundo a capacidade de cada um. Depois partiu.
16 Logo em seguida, o que recebeu cinco talentos negociou com eles; fê-los produzir, e ganhou outros cinco.
17 Do mesmo modo, o que recebeu dois, ganhou outros dois.

Assim, é preciso assumir os talentos de nossa fé e com compromisso

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18 Mas, o que recebeu apenas um, foi cavar a terra e escondeu o dinheiro de seu senhor.
19 Muito tempo depois, o senhor daqueles servos voltou e pediu-lhes contas.
20 O que recebeu cinco talentos, aproximou-se e apresentou outros cinco: ‘Senhor, disse-lhe, confiaste-me cinco talentos; eis aqui outros cinco que ganhei’.
21 Disse-lhe seu senhor: ‘Muito bem, servo bom e fiel; já que foste fiel no pouco, eu te confiarei muito. Vem regozijar-te com teu senhor’.

22 O que recebeu dois talentos, adiantou-se também e disse: ‘Senhor, confiaste-me dois talentos; eis aqui os dois outros que lucrei’.
23 Disse-lhe seu senhor: ‘Muito bem, servo bom e fiel; já que foste fiel no pouco, eu te confiarei muito. Vem regozijar-te com teu senhor’.
24 Veio, por fim, o que recebeu só um talento: ‘Senhor’, disse-lhe, ‘sabia que és um homem duro, que colhes onde não semeaste e recolhes onde não espalhaste.

25 Por isso, tive medo e fui esconder teu talento na terra. Eis aqui, toma o que te pertence’.
26 Respondeu-lhe seu senhor: ‘Servo mau e preguiçoso! Sabias que colho onde não semeei e que recolho onde não espalhei.
27 Devias, pois, levar meu dinheiro ao banco e, à minha volta, eu receberia com os juros o que é meu.
28 Tirai-lhe este talento e dai-o ao que tem dez.

29 Dar-se-á ao que tem e terá em abundância. Mas ao que não tem, tirar-se-á mesmo aquilo que julga ter.
30 E a esse servo inútil, jogai-o nas trevas exteriores; ali haverá choro e ranger de dentes’”.
Palavra da Salvação.

Precisamos viver o os nossos talentos como dons e dádivas divina

Nesta liturgia de hoje, sábado dia 1º de setembro de 2018, somos convidados a reconher que por nossa fé e missão somos herdeiros da vida do Reino.

Assim, somos desde já, muito felizes por sermos convidados a viver a dádiva de poder plantar, cultivar, ver brotar e frutificar os talentos do Reino de Deus.

Dessa maneira, se muito recebemos de Deus com talentos, seja no sentido de valor financeiro ou de atitude, precisamos saber assumir nossa missão.

É preciso pois, reconhecer com nossa fé, teórica e prática, que Deus nos maravilhou com talentos para saber usá-los na promoção da vida.

Ainda mais, porque em Jesus Cristo não somos seus empregados, mas muito mais amigos.
Diante disso, não podemos nem hoje e nem nunca, enterrar os talentos, individuais e comunitários que Deus nos concebeu.

Que a partir do testemunho de Jesus em sua missão, consigamos, também nós, viver pelo menos um pouco dos valores divinos e humanos por Ele demonstrado.

Portanto, em Cristo os talentos de nossa fé e do compromisso com o Reino não poder devem se multiplicar constantemente em nosso viver.
Assim, enquanto discípulos de Cristo precisamos viver o os nossos talentos como dons e dádivas divina.

Oração
Senhor Jesus, faze de mim um discípulo operoso e criativo, que saiba colocar, sem medo, a serviço dos outros, os dons recebidos.