Viver Evangelizando

Jesus desarma os adversários com sua autoridade divina

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Liturgia Diária 3 – SÁBADO

 SÃO CARLOS LWANGA E COMPANHEIROS MÁRTIRES

Em Jesus renasce a nova figueira alimentada pela oração e pelo perdão.

Clamaram os justos, e o Senhor os ouviu. E de toda aflição os libertou (Sl 33,18).

Em 3 de junho de 1886, Carlos Lwanga e doze companheiros, alguns dos quais muito jovens, foram queimados vivos, após terríveis sofrimentos, e dessa forma coroaram seu testemunho de fé. Esses santos mártires, junto com outros, num total de 22, foram vítimas das perseguições praticadas pelo rei da Uganda contra os cristãos, entre os anos de 1885 e 1887. Celebrando esta memória, peçamos a Deus a sabedoria para orientar a vida pelos caminhos da fé e do amor, mesmo em meio às provações.

Primeira Leitura: Eclesiástico 51,17-27

Leitura do livro do Eclesiástico – 17Quero dar-te graças e louvar-te, e bendirei o nome do Senhor. 18Na minha juventude, antes de andar errante, procurei abertamente a sabedoria em minhas orações; 19diante do santuário eu suplicava por ela e até o fim vou procurá-la; ela floresceu como a uva temporã. 20Meu coração nela colocou sua alegria; meu pé andou por um caminho reto, e desde a juventude segui suas pegadas. 21Inclinei um pouco o ouvido e a acolhi, 22e encontrei para mim abundante instrução, e por meio dela fiz grandes progressos: 23por isso glorifico a quem me dá a sabedoria. 24Porque resolvi pô-la em prática, procurei o bem e não serei confundido. 25Minha alma aprendeu com ela a ser valente, e na prática da Lei procurei ser cuidadoso. 26Levantei minhas mãos para o alto e me arrependi por tê-la ignorado. 27Para ela orientei a minha alma e na minha purificação a encontrei. – Palavra do Senhor.

Salmo Responsorial: 18(19B)

Os ensinos do Senhor são sempre retos, / alegria ao coração.

1. A lei do Senhor Deus é perfeita, / conforto para a alma! / O testemunho do Senhor é fiel, / sabedoria dos humildes. – R.

2. Os preceitos do Senhor são precisos, / alegria ao coração. / O mandamento do Senhor é brilhante, / para os olhos é uma luz. – R.

3. É puro o temor do Senhor, / imutável para sempre. / Os julgamentos do Senhor são corretos / e justos igualmente. – R.

4. Mais desejáveis do que o ouro são eles, / do que o ouro refinado. / Suas palavras são mais doces que o mel, / que o mel que sai dos favos. – R.

Evangelho: Marcos 11,27-33

Aleluia, aleluia, aleluia.

A Palavra de Cristo ricamente habite em vós, / dando graças, por ele, a Deus Pai! (Cl 3,16s) – R.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos – Naquele tempo, 27Jesus e os discípulos foram de novo a Jerusalém. Enquanto Jesus estava andando no templo, os sumos sacerdotes, os mestres da Lei e os anciãos aproximaram-se dele e perguntaram: 28“Com que autoridade fazes essas coisas? Quem te deu autoridade para fazer isso?” 29Jesus respondeu: “Vou fazer-vos uma só pergunta. Se me responderdes, eu vos direi com que autoridade faço isso. 30O batismo de João vinha do céu ou dos homens? Respondei-me”. 31Eles discutiam entre si: “Se respondermos que vinha do céu, ele vai dizer: ‘Por que não acreditastes em João?’ 32Devemos então dizer que vinha dos homens?” Mas eles tinham medo da multidão, porque todos, de fato, tinham João na qualidade de profeta. 33Então eles responderam a Jesus: “Não sabemos”. E Jesus disse: “Pois eu também não vos digo com que autoridade faço essas coisas”. – Palavra da salvação.

Reflexão:

Ao expulsar do templo os vendilhões, Jesus mexe com os brios das autoridades religiosas e civis, que lhe pedem conta de suas atitudes. Em nome da Lei, como se fossem juízes, os chefes usam de argumento com base no poder: “Com que autoridade fazes essas coisas?”. Em vez de discutir, Jesus contrapõe uma pergunta com base na prática religiosa deles. Faz emergir a figura de João Batista, que apontara o Messias e que era estimado pelo povo; os chefes, ao contrário, tinham eliminado o Batista. Por isso, cochicham entre si num esforço inútil de buscar consenso. Nada respondem. Preferem não se comprometer. Eles não têm nenhuma autoridade diante de Deus, pois não se converteram como o Batista havia pedido. Com classe, Jesus desarma os adversários. Sua autoridade vem de Deus, a suprema autoridade.

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