Viver Evangelizando

Jesus questiona os discípulos

1875

Jesus questiona os discípulos.

Liturgia do Dia 24 de Setembro – Sexta-feira

XXV SEMANA DO TEMPO COMUM (Verde – Ofício do Dia)

Antífona de EntradaEu sou a salvação do povo, diz o Senhor. Se clamar por mim em qualquer provação, eu o ouvirei e serei seu Deus para sempre.
Oração do diaÓ Pai, que resumistes toda a lei no amor a Deus e ao próximo, fazei que, observando o vosso mandamento, consigamos chegar um dia à vida eterna. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Leitura (Ageu 1,15-2,9)Leitura da profecia de Ageu.
15aos vinte e quatro dias do sexto mês.
21No segundo ano do reinado de Dario, no vigésimo primeiro dia do sétimo mês, a palavra do Senhor fez-se ouvir por intermédio do profeta Ageu nestes termos:
2“Fala ao governador de Judá, Zorobabel, filho de Salatiel, ao sumo sacerdote Josué, filho de Josedec, e ao resto do povo.
3Haverá alguém entre vós que tenha visto esta casa em seu primeiro esplendor? E em que estado a vedes agora! Tal como está, não parece ela insignificante aos vossos olhos?
4Todavia, ó Zorobabel, tem ânimo, diz o Senhor. Coragem, Josué, filho de Josedec, sumo sacerdote! Coragem todos vós, habitantes da terra, diz o Senhor. Mãos à obra! Eu estou convosco – oráculo do Senhor dos exércitos.
5Segundo o pacto que fiz convosco quando saístes do Egito, meu espírito habitará convosco. Não temais.
6Porque isto diz o Senhor dos exércitos: Ainda um pouco de tempo, e abalarei céu e terra, mares e continentes;
7sacudirei todas as nações, afluirão riquezas de todos os povos e encherei de minha glória esta casa, diz o Senhor dos exércitos.
8A prata e o ouro me pertencem – oráculo do Senhor dos exércitos.
9O esplendor desta casa sobrepujará o da primeira – oráculo do Senhor dos exércitos”.
Palavra do Senhor.
Salmo Responsorial 42/43
 

Espera em Deus! Louvarei novamente
o meu Deus salvador!

Fazei justiça, meu Deus, e defendei-me
contra a gente impiedosa;
do homem perverso e mentiroso
libertai-me, ó Senhor!

Sois vós o meu Deus e meu refúgio:
por que me afastais?
Pó que ando tão triste e abatido
pela opressão do inimigo?

Enviai vossa luz, vossa verdade:
elas serão o meu guia;
que me levem ao vosso monte santo,
até a vossa morada!

Então irei aos altares do Senhor,
Deus da minha alegria.
Vosso louvor cantarei ao som da harpa,
meu Senhor e meu Deus!

 

Evangelho (Lucas 9,18-22)Aleluia, aleluia, aleluia.
Veio o filho do homem, a fim de servir e dar sua vida em resgate por muitos (Mc 10,45).

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
18Num dia em que ele estava a orar a sós com os discípulos, perguntou-lhes: “Quem dizem que eu sou?”
19Responderam-lhe: “Uns dizem que és João Batista; outros, Elias; outros pensam que ressuscitou algum dos antigos profetas”.
20Perguntou-lhes, então: “E vós, quem dizeis que eu sou?” Pedro respondeu: “O Cristo de Deus”.
21Ordenou-lhes energicamente que não o dissessem a ninguém.
22Ele acrescentou: “É necessário que o Filho do Homem padeça muitas coisas, seja rejeitado pelos anciãos, pelos príncipes dos sacerdotes e pelos escribas. É necessário que seja levado à morte e que ressuscite ao terceiro dia”.
Palavra da Salvação.

Comentário ao Evangelho
UMA QUESTÃO FUNDAMENTAL

Num momento de oração, Jesus questiona os discípulos acerca de uma questão fundamental, formulada em duas etapas. Na primeira, a pergunta – “Quem sou eu, na opinião do povo?” – visa explicitar a maneira como a pessoa de Jesus era considerada por quem o ouvia, era beneficiado por seus milagres e tinha notícias de seus grandes feitos. Enfim, gente sem muita proximidade com ele.
As respostas, elencadas pelos apóstolos, trazem a marca das tradições messiânicas populares. Aí, o Messias é identificado com algum dos profetas do passado, cuja reaparição, na história humana, era sinal da chegada do fim dos tempos.

Na segunda etapa, a pergunta consistiu em saber o pensamento dos discípulos:

“Para vocês, quem sou eu?” Tendo privado da intimidade de Jesus, deveriam estar em condições de dar uma resposta mais próxima da realidade, condizente com a verdadeira identidade de Jesus.
É Pedro quem se adianta e responde, em nome do grupo: “Tu és o Cristo de Deus!” Esta resposta revelou, na verdade, um avanço em relação à mentalidade popular.

Mais que algum personagem do passado, Jesus era o Ungido, enviado por Deus ao mundo.

Sua presença era sinal do amor de Deus pela humanidade.
Apesar de estar correta essa resposta, foi necessário que Jesus acrescentasse algo que os próprios discípulos desconheciam. Embora sendo o Cristo de Deus, Jesus estava para se defrontar, não com um destino de glória, mas sim, de sofrimento, de morte e de ressurreição. Esta era a vontade do Pai!

Oração
Espírito que nos faz conhecer Jesus, dá-me a graça de conhecer a verdadeira identidade do Filho de Deus, purificada de meus preconceitos pessoais.

Sair da versão mobile