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Instagram tenta frear obsessão de adolescentes pelo corpo perfeito

Instagram tenta frear obsessão de adolescentes pelo corpo perfeito

Plataforma estuda formas de reagir quando percebe ‘que as pessoas se concentram nesse tipo de imagem, em resposta a reportagem nos EUA

O Instagram pretende motivar seus usuários a não visualizar apenas conteúdo que promova o arquétipo do corpo feminino magro e atlético
O Instagram pretende motivar seus usuários a não visualizar apenas conteúdo que promova o arquétipo do corpo feminino magro e atlético Foto (Apostolos Vamvouras/Unsplash)

O Instagram pretende motivar seus usuários a não visualizar apenas conteúdo que promova o arquétipo do corpo feminino magro e atlético, após a publicação pelo Wall Street Journal (WSJ) de um artigo sobre o impacto da rede social na saúde física e mental dos adolescentes.

“Estamos trabalhando cada vez mais nas comparações e na imagem negativa do corpo”, indicou nessa  terça-feira o aplicativo do Facebook, muito popular entre os jovens. A plataforma assinalou que estuda formas de reagir quando percebe “que as pessoas se concentram nesse tipo de imagem”, em resposta ao artigo do jornal econômico americano.

Segundo o WSJ, a rede está ciente do problema por meio de pesquisas próprias, mas está minimizando a influência do mesmo no psicológico de dezenas de milhões de jovens que se conectam diariamente.

“O artigo se concentra nas descobertas de estudos limitados e os apresenta em uma posição ruim”, respondeu Karina Newton, diretora de relações públicas do Instagram. “Mas essas pesquisas mostram nosso compromisso com a compreensão dessas questões complexas.”

A executiva destacou que as redes sociais por si sós não são boas nem ruins, que sua influência varia de um dia para o outro, e que elas não abrangem necessariamente os problemas sociais da vida real.

Karina espera que um potencial sistema que incentive a visualização de conteúdo que “inspire e exalte” os jovens usuários possa ajudar a “mudar parte da cultura do Instagram, que se concentra na aparência”.

AFP