Liturgia Diária

A ressurreição de Cristo fortalece nosso testemunho

Assim, com a ressurreição de Cristo revivemos nossa fé.

Que a ressurreição de Cristo venceremos o medo no testemunho missionário de cada dia.

Liturgia do Dia 14 de Abril – Terça-feira
OITAVA DA PÁSCOA
Antífona de Entrada
Deu-lhes a água da sabedoria, tornou-se a sua força, e não vacilam; vai exaltá-los para sempre, aleluia! (Eclo 15,3s)

Oração do dia
Ó Deus, que nos concedestes a salvação pascal, acompanhais o vosso povo com vossos dons celestes, para que, tendo conseguido a verdadeira liberdade, possa um dia alegrar-se no céu, como exulta agora na terra. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Aleluia, aleluia, aleluia.

Leitura (Atos 2,36-41)
Leitura dos Atos Apóstolos.

“Que toda a casa de Israel saiba, portanto, com a maior certeza de que este Jesus, que vós crucificastes, Deus o constituiu Senhor e Cristo”.
Ao ouvirem essas coisas, ficaram compungidos no íntimo do coração e indagaram de Pedro e dos demais apóstolos: “Que devemos fazer, irmãos?”
Pedro lhes respondeu:
“Arrependei-vos e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo.

Pois a promessa é para vós, para vossos filhos e para todos os que ouvirem de longe o apelo do Senhor, nosso Deus”.

Ainda com muitas outras palavras exortava-os, dizendo: “Salvai-vos do meio dessa geração perversa!”
Os que receberam a sua palavra foram batizados.
E naquele dia elevou-se a mais ou menos três mil o número dos adeptos.
Palavra do Senhor.

A ressurreição de Cristo.

Salmo Responsorial 32/33
Transborda em toda a terra a bondade do Senhor.

Reta é a palavra do Senhor,
e tudo o que ele faz merece fé.
Deus ama o direito e a justiça,
transborda em toda a terra a sua graça.

Mas o Senhor pousa o olhar sobre os que o temem
e que confiam, esperando em seu amor,
pra da morte libertar as suas vidas
e alimentá-los quando é tempo de penúria.

No Senhor nós esperamos confiantes,
porque ele é nosso auxílio e proteção!
Sobre nós venha, Senhor, a vossa graça,
da mesma forma que em vós nós esperamos!

Este é o dia que o Senhor fez para nós, alegremo-nos e nele exultemos! (Sl 117)

Evangelho (João 20,11-18)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João.

Naquele tempo, entretanto, Maria se conservava do lado de fora perto do sepulcro e chorava. Chorando, inclinou-se para olhar dentro do sepulcro.

Viu dois anjos vestidos de branco, sentados onde estivera o corpo de Jesus, um à cabeceira e outro aos pés.
Eles lhe perguntaram: “Mulher, por que choras?”

Ela respondeu: “Porque levaram o meu Senhor, e não sei onde o puseram”.

Ditas estas palavras, voltou-se para trás e viu Jesus em pé, mas não o reconheceu.

Perguntou-lhe Jesus: “Mulher, por que choras? Quem procuras?”
Supondo ela que fosse o jardineiro, respondeu: “Senhor, se tu o tiraste, dize-me onde o puseste e eu o irei buscar”.
Disse-lhe Jesus: “Maria!” Voltando-se ela, exclamou em hebraico: “Rabôni!” (que quer dizer Mestre).

Disse-lhe Jesus: “Não me retenhas, porque ainda não subi a meu Pai, mas vai a meus irmãos e dize-lhes:
Subo para meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus”.
Maria Madalena correu para anunciar aos discípulos que ela tinha visto o Senhor e contou o que ele lhe tinha falado.
Palavra da Salvação.

Comentário ao Evangelho

Dessa maneira, a ressurreição de Cristo fortalece nosso testemunho.

A cena comovente do encontro de Maria de Mágdala com Jesus evidencia a mudança de relacionamento entre o discípulo e o Mestre, operada a partir da ressurreição.
A nova condição de Jesus exigia um novo tipo de relacionamento.

Sendo assim, Maria expressou o carinho que nutria por Jesus nos vários detalhes de seu comportamento.
Dessa forma, a notícia do desaparecimento do corpo do Senhor deixou-a perplexa.

Com isso, perdia um sinal seguro da presença do amigo querido, mesmo reduzido a um cadáver.

Sem ele, não teria um lugar preciso ao qual se dirigir quando quisesse prantear a perda irreparável do amigo.
Por isso, mesmo que todos tivessem se afastado, ela permaneceu sozinha, à entrada do túmulo, chorando.

Seu diálogo com os anjos ocorreu de maneira espontânea, sem ela se dar conta de estar falando com seres celestes.
Só lhe importava então, saber onde puseram “o meu Senhor”.
Da mesma forma aconteceu o diálogo com o Ressuscitado.

Num primeiro momento, Maria pensou tratar-se de um jardineiro.

Assim, demonstrando uma admirável fortaleza de ânimo mostrou-se disposta a ir, sozinha, buscar o cadáver do Mestre para recolocá-lo no sepulcro.
Tão logo reconheceu a voz do Mestre, tentou agarrar-se a ele.
Ele, porém, exortou-a a mudar de comportamento. Doravante, o sinal de amizade que o Senhor queria dela era que se tornasse missionária da ressurreição.
Afinal, já se fora o tempo em que podia tocá-lo fisicamente.

Oração
Pai, ensina-me a ter um relacionamento conveniente com o Ressuscitado, reconhecendo que ele quer fazer de mim uma testemunha da ressurreição.

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