Liturgia Diária

Jesus nos motiva a sermos boas sementes

Assim, Jesus nos mostra a profundeza das parábolas do Reino.

Diante disso, a exortação de Jesus nos motiva a escolher o caminho do Reino de Deus.

Pois, na liberdade de fé escolhemos trilhar os caminhos do Senhor.

Liturgia do Dia 30 de Julho – Terça-feira
XVII SEMANA DO TEMPO COMUM (Verde – Ofício do Dia)
Antífona de Entrada
Deus habita em seu templo santo, reúne seus filhos em sua casa; é ele que dá força e poder a seu povo (Sl 67,6s.36)

Oração do dia
Ó Deus, sois o amparo dos que em vós esperam e, sem vosso auxílio, ninguém é forte, ninguém é santo; redobrai de amor para conosco, para que, conduzidos por vós, usemos de tal modo os bens que passam, que possamos abraçar os que não passam. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Leitura (Êxodo, 33,7-11; 34,5-9.28)
Leitura do livro do Êxodo.

Moisés foi levantar a tenda a alguma distância fora do acampamento.
(E chamou-a tenda de reunião.) Quem queria consultar o Senhor, dirigia-se à tenda de reunião, fora do acampamento.

Quando Moisés se dirigia para a tenda, todo mundo se levantava, cada um diante da entrada de sua tenda, para segui-lo com os olhos até que entrasse na tenda.

E logo que ele acabava de entrar, a coluna de nuvem descia e se punha à entrada da tenda, e o Senhor se entretinha com Moisés.

À vista da coluna de nuvem, todo o povo, em pé à entrada de suas tendas, se prostrava no mesmo lugar.

O Senhor se entretinha com Moisés face a face, como um homem fala com seu amigo.


Voltava depois Moisés ao acampamento, mas seu ajudante, o jovem Josué, filho de Nun, não se apartava do interior da tenda.
O Senhor desceu na nuvem e esteve perto dele, pronunciando o nome de Javé.

O Senhor passou diante dele, exclamando:


“Javé, Javé, Deus compassivo e misericordioso, lento para a cólera, rico em bondade e em fidelidade, que conserva sua graça até mil gerações, que perdoa a iniqüidade, a rebeldia e o pecado, mas não tem por inocente o culpado, porque castiga o pecado dos pais nos filhos e nos filhos de seus filhos, até a terceira e a quarta geração”.

Moisés inclinou-se incontinente até a terra e prostrou-se, dizendo:
“Se tenho o vosso favor, Senhor, dignai-vos marchar no meio de nós: somos um povo de cabeça dura, mas perdoai nossas iniqüidades e nossos pecados, e aceitai-nos como propriedade vossa”.

Moisés ficou junto do Senhor quarenta dias e quarenta noites, sem comer pão nem beber água.
E o Senhor escreveu nas tábuas o texto da aliança, as dez palavras.
Palavra do Senhor.

Assim sendo, como um pai se compadece de seus filhos, o Senhor tem compaixão dos que o temem.

Salmo Responsorial 102/103
O Senhor é indulgente, é favorável.

O Senhor realiza obras de justiça
e garante o direito aos oprimidos;
revelou os seus caminhos a Moisés
e, aos filhos de Israel, seus grandes feitos.

O Senhor é indulgente, é favorável,
é paciente, é bondoso e compassivo.
Não fica sempre repetindo as suas queixas
nem guarda eternamente o seu rancor.

Não nos trata como exigem nossas faltas
nem nos pune em proporção às nossas culpas.
Quanto os seus por sobre a terra se elevam,
tanto é grande o seu amor aos que o temem.

Quanto dista o nascente do poente,
tanto afasta para longe os nossos crimes.
Como um pai se compadece de seus filhos,
o Senhor tem compaixão dos que o temem.

Pois, a semente é de Deus a palavra, Cristo é o semeador; todo aquele que o encontra, vida eterna encontrou.

Evangelho (Mateus 13,36-43)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.

Então despediu a multidão. Em seguida, entrou de novo na casa e seus discípulos agruparam-se ao redor dele para perguntar-lhe:

Explica-nos a parábola do joio no campo.
Jesus respondeu: O que semeia a boa semente é o Filho do Homem.

O campo é o mundo. A boa semente são os filhos do Reino. O joio são os filhos do Maligno.

O inimigo, que o semeia, é o demônio.

A colheita é o fim do mundo. Os ceifadores são os anjos.
E assim como se recolhe o joio para jogá-lo no fogo, assim será no fim do mundo.

O Filho do Homem enviará seus anjos, que retirarão de seu Reino todos os escândalos e todos os que fazem o mal e os lançarão na fornalha ardente, onde haverá choro e ranger de dentes.

Então, no Reino de seu Pai, os justos resplandecerão como o sol.
Aquele que tem ouvidos, ouça.
Palavra da Salvação.

Dessa forma, Jesus nos motiva a sermos boas sementes

Primordialmente, hoje Jesus nos mostra a profundeza e riqueza presente nas entrelinhas das palavras das parábolas do Reino.

Dessa forma, vemos que a explicação da parábola do joio e do trigo ofereceu a Jesus a ocasião para explicitar o destino final de quem se identifica com a má semente, e de quem se identifica com a boa semente.

Assim, os primeiros são chamados de escandalosos, pois praticam a iniqüidade, ou seja, recusam-se a pautar suas vidas pelos parâmetros do Reino.

Afinal, são indivíduos sem lei, e só fazem o que mais lhes convém. Como só lhes convém a maldade, seu destino será a condenação eterna.

Os segundos por sua vez, são chamados de justos.

Pois, sua justiça corresponde, exatamente, em optarem pelo Reino como projeto de vida, sem se desviarem do caminho certo.

Assim, os justos norteiam suas vidas pelo amor, e acreditam na força do bem e da verdade.
Jamais pactuam com a injustiça, nem empregam a violência para fazer valer seus direitos.

Assim, eis por que fulgirão como o Sol, no Reino do Pai.

Diante disso, a exortação de Jesus – “Quem tem ouvidos para ouvir, ouça” – soa como uma espécie de advertência para os discípulos em vista de uma escolha a ser feita.
Assim sendo, a sorte de cada opção já está traçada.

Portanto, cabe ao discípulo agir com inteligência.

Oração
Espírito de eqüidade, conduze-me pelos caminhos da justiça, que são os caminhos do Reino, sem me deixar desviar do rumo certo.