Viver Evangelizando

O homem político ou o político homem? O que somos?

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O homem político ou o político homem? 

O homem no dilema público entre a cultura de vida e a de morte.

O homem público é gerador de vida ou morte?

O homem que pela política se desumaniza?

O homem que perdeu sua verdadeira essência política.

Assim chegamos a mais um dilema:

 

O que vive mais em nós seres humanos? O homem político ou o político homem?

O homem público vive na sociedade e quer o bem da mesma.

O estadista homem quer banca, mordomia, poder e muito lucro.

O homem público, por sua vez, vive buscando lutar pela justiça para todos, ou seja, pelos seus ideais de vida.

Já o esperto homem, promete, nada faz, mas é um bom ator.

Assim, o homem político sofre muito pelo erro…

 

As vezes dele e também de muitos outros que não sabem ainda ser verdadeiramente o ser político que a humanidade precisa.

O hábil homem é muito bom, mas  somente de quatro em quatro anos e isso em míseros quarenta e cinco dias, salvo engano.

O homem público busca assim, gerar mais e mais vida digna a partir da sua gestão dos bens públicos.

Entretanto, o político homem usa do seu poder sobre a vida de muitos para gerar morte, seja ela física ou não.

Mesmo assim, o homem político ainda reconhece e vive a esperança…

A esperança de que seu valor enquanto ser público que foi escolhido pelo povo e que verdadeiramente o representa.

Contudo, o dilema continua forte e profundo, pois vemos também o político homem ‘evoluir’.

Assim, vemos sua evolução adversa, atrelada, arraigada e carcomida pela podridão da corrupção moderna.

Através dela, parte inerente ao político homem, vemos ele ‘lavar diariamente as mãos’…

E jogar para o ralo o mínimo que talvez ainda lhe resta de sua real essência política que existia para promover vida para o povo que o elegeu.

Já o homem político, em sua evolução…

Reconhece que é preciso respeitar os diversos pensamentos e opiniões políticas, partidárias ou não.

O astucioso homem público, entretanto, continua a sua descida triunfal no quesito de usar do seu poder para até mesmo impedir, repito, impedir muitos de pensarem por conta própria.

Ele assim, lhes tiram uma liberdade que deveria ser inviolável, pelo menos deveria.

O homem cuidadoso se questiona:

Por que quem é escolhido para o representar quase sempre não assume sua verdadeira função de serviço temporário para um povo?

Como resposta a esta questão, a realidade nos mostra que o ladino homem depois de eleito transforma-se em o todo poderoso. Alguns já o fazem antes…

E dessa forma, ele não precisa mais dos seus semelhantes.

Só se lembrará que eles ainda existem depois de três anos e meio de seu ‘reinado’.

Bom, de qualquer sorte, ou talvez azar mesmo, continuarei daqui com meus dilemas e sei que ele se estende para todo território brasileiro.

O homem político se questiona.

Entretanto, mesmo tendo consciência de que esse dilema continuará, esperamos utopicamente que nessa ‘luta de braços’ reine algum dia em nosso meio social um exemplo humano do maior político que já conhecemos.

Um homem que nunca deixou se corromper e que toda sua vida foi para se colocar a serviço da promoção da vida.

Portanto, caminhemos em meio a esta e outras tantas reflexões.

E que no dia 07 de outubro tenhamos a plena certeza de que a nossa decisão em maioria poderá formar homens políticos ou políticos homens.

Que essa nossa decisão continue correlacionada com aqueles (as) que elegemos, pois é neles, que devemos continuar vivendo nosso ser político por natureza buscando promover sempre a vida.

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